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Adenomiose
Em poucas palavras podemos explicá-la como uma alteração no útero em que o endométrio, o tecido que reveste o útero, penetra no miométrio (a parede do útero). Segundo a Organização Mundial de Saúde, essa condição acomete uma em cada dez mulheres e é mais frequente na faixa etária dos 40 aos 50 anos. ⠀
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É uma doença de diagnóstico difícil porque 35% do casos são assintomáticos e quando apresenta sintomas são muito semelhantes ao da endometriose:⠀
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- Dificuldade para engravidar⠀
- Distensão abdominal⠀
- Cólicas menstruais intensas⠀
- Sangramentos intensos⠀
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De acordo com a Febrasgo - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, o padrão ouro para detectar a adenomiose são a ultrassonografia transvaginal e a ressonância magnética. Alguns casos podem ser diagnosticados por histeroscopia associada à análise histopatológica.⠀
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Assim como a endometriose, na adenomiose, as causas não são totalmente conhecidas, mas além da questão genética, sabe que alguns fatores favorecem o surgimento da doença:⠀
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Histórico de cirurgias uterinas⠀
Histórico de abortamentos⠀
Ciclos menstruais curtos (menores que 24 dias de intervalo);⠀
IMC elevado⠀
Múltiplas gestações⠀
Uso prévio de contraceptivos hormonais⠀
Uso de tamoxifeno (medicamento para tratamento de câncer de mama)⠀
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O tratamento pode ser clínico em casos específicos, com o DIU-Mirena por exemplo, mas a alternativa mais eficaz é a histerectomia.⠀
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Se você tem sintomas parecidos com os descritos nesse post, procure seu ginecologista. Eles não são normais e quanto mais cedo você tratar a adenomiose, melhor será a sua qualidade de vida.⠀
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