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Bexiga hiperativa
Essa síndrome, geralmente, está relacionada ao enfraquecimento da musculatura pélvica decorrente do envelhecimento, ou pode ser a manifestação de alguma infecção no trato geniturinário feminino. Nestes casos, o tratamento indicado é fortalecer a musculatura do assoalho pélvico ou tratar a infecção.
Mas há também a hipótese de a hiperatividade da bexiga estar relacionada a fatores emocionais. É o que diz uma pesquisa realizada na Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, com 274 pacientes com diagnóstico de síndrome de bexiga hiperativa, atendidas no ambulatório de Ginecologia Geral do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher- Caism, entre março de 2012 e março de 2015.
O estudo apurou que 59,8% das participantes tinham depressão grave ou moderada e 62,4% apresentaram sinais de ansiedade grave ou moderada. A autora não afirma que esses transtornos são a causa da bexiga hiperativa, mas enfatiza uma correlação significativa.
A partir desses dados e sob a ótica da atenção integral e multidisciplinar à saúde, é possível dizer que essa é mais uma linha de cuidado importante para compor o diagnóstico e tratamento da síndrome da bexiga hiperativa. Converse com seu ginecologista sobre essa possibilidade.