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Biópsia do linfonodo sentinela
É uma técnica desenvolvida para evitar a remoção desnecessária de linfonodos, também chamados de gânglios linfáticos, estruturas essenciais para o sistema imunológico que estão espalhados pelo corpo. Em cirurgias oncológicas não é raro que os linfonodos sejam removidos para detectar o estágio da doença ou para evitar a sua disseminação. Porém, nem todos os casos terão células cancerígenas, dessa forma a indicação de linfadenectomia versus biópsia de linfonodo sentinela deve ser muito precisa.⠀⠀
Na prática, uma combinação de marcadores é utilizada: corante azul patente, radioisótopo tecnécio e indocianina verde são os mais conhecidos. Eles são injetados no colo uterino logo no início da cirurgia (existem protocolos para a realização) e vão marcar o primeiro linfonodo da drenagem linfática do tumor. Este então é retirado e enviado para uma análise bem específica, chamada ultrastaging - cortes bem fininhos na biópsia, de aproximadamente 0,2mm!!!⠀
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A biópsia do linfonodo sentinela em casos de câncer do colo do útero vem sendo sugerida para o estágio 1 da doença em que os tumores são menores que dois centímetros, com os protocolos internacionais recomendando fortemente complementar com linfadenectomia, ou seja, a técnica isolada ainda não tem forte recomendação na literatura.⠀
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Porém um estudo promissor está em andamento, chamado SENTICOL III. Estamos aguardando ansiosamente os resultados, que vão ser coletados até o fim do ano de 2021 e analisados nos anos seguintes após o acompanhamento dos casos.⠀
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