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Câncer das tubas uterinas
Você sabia que cerca de 80% dos tumores que afetam o ovário podem ter origem nas tubas uterinas? Pois é, segundo uma revisão feita pela Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia, publicada no fim do ano passado (link no fim do post), há evidências baseadas em análises histológicas, moleculares e genéticas que embasam essa possibilidade.Com essa constatação, os autores da revisão ressaltam que a incidência dos tumores nas tubas uterinas é subestimada, ou seja, acontecem mais casos do que são registrados e não é uma patologia tão rara quanto se pensa.
Atualmente, estima-se que os tumores das tubas representam de 1% a 2% dos casos de câncer ginecológicos. Os fatores de riscos são:
✅Ter mãe, irmã ou filha com câncer de ovário ou de mama;
✅Idade acima de 50 anos;
✅Nuliparidade;
✅Mutações genéticas BRCA1 e BRCA2
O tratamento depende do estágio do tumor e do quadro de saúde da paciente, mas geralmente é cirúrgico associado à quimioterapia.