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Câncer de ovário em uma visão além da cirurgia
Semana passada, fiz um post sobre o impacto da hereditariedade no câncer de ovário e esta semana vamos falar sobre influencia das alterações genéticas neste contexto.Estudos mostram que mutações nos genes são fatores de risco a formação de tumores no ovário e essas mutações não se limitam ao já conhecido gene BRCA. Portanto, precisamos expandir nosso olhar para a condução das investigações diagnósticas e quando possível e oportuno, recorrer à avaliação molecular das pacientes.
Vale destacar que as principais sociedades médicas dedicadas à oncologia recomendam esse tipo de conduta.
Confira alguns dados importantes compilados pelo perfil @onco.et.al que reforçam a importância da avaliação molecular:
- 13% das pacientes possuem mutação germinativa em BRCA
- Por volta de 20% com alterações somáticas + germinativas em BRCA
- 50% de toda a população com deficiência do reparo por recombinação homóloga (alteração em algum gene incluindo BRCA, RAD51 e PRIP1)
Eu imagino que esse seja um tema um pouco mais complexo para quem não é oncologista, mas o importante aqui é você saber que a avaliação molecular é uma aliada importante e que vale a pena conversar sobre isso com seu especialista.
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