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Notícias e Atualidades

Exenteração pélvica: quando ela tem de ser feita?

Exenteração pélvica é uma técnica cirúrgica complexa que consiste na retirada do útero com o colo, parte da vagina, tubas uterinas e ovários, adicionado de retirada de retossigmoide (exenteração posterior), bexiga (exenteração anterior) ou ambos (exenteração completa).

A expectativa após exenteração
É de um cuidado pós operatório longo, habitualmente com algumas complicações e uma internação prolongada inclusive em UTI. O risco cirúrgico e pós operatório é alto.

Após a alta, a vida após a exenteração vai ser acompanhada de ostomias - as famosas “bolsinhas”, que podem ser de fezes, urina, ou ambas.
Isso precisa ser considerado pela paciente, porque a ideia é que a vida melhore após a cirurgia, então as ostomias precisam ter uma interpretação de qualidade pela paciente, caso contrário não vale a pena fazer a cirurgia.

Por ser uma cirurgia oncológica de grande porte, ela precisa ser realizada em centros oncológicos especializados e estruturados.

A indicação de exenteração pélvica acontece quando há uma recidiva de câncer do colo do útero já tratado, com a possibilidade de ressecção após avaliação detalhada dos paramétrios - por exame físico e exame de imagem.

Não é toda paciente que vai se beneficiar com esse procedimento.

A vida da mulher que passa por esse procedimento muda bastante. Durante o período de adaptação a essas mudanças o acompanhamento multidisciplinar é indispensável.