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Gravidez ectópica e o tratamento cirúrgico
A principal preocupação da gravidez ectópica é o risco de rotura do local onde o óvulo fertilizado se implantou, o que pode gerar hemorragia. É para evitar esse risco, que a cirurgia é frequentemente realizada. Em 94% das vezes, ocorre na trompa, conhecida também como tuba uterina. Informações chave: Primeiro, o bebê é sempre inviável. Segundo, a mãe tem risco de vida.O método cirúrgico pode variar, já que depende da localização do embrião e do quão avançada está a gravidez. Os principais incluem:
- Laparoscopia: Procedimento minimamente invasivo, que envolve pequenas incisões na região abdominal para inserir instrumentos cirúrgicos e uma câmera para a remoção do tecido ectópico. É hoje considerado PADRÃO OURO nos casos cirúrgicos.
- Laparotomia: Cirurgia em que a incisão é realizada na região abdominal para acessar o local da gravidez ectópica. Geralmente não é necessária.
-Tratamento clínico: É com a medicação chamada metrotrexato, indicada quando a gravidez ectopica é pequena, sem batimentos cardíacos detectáveis, e com hormônio bHCG baixo. É o menos invasivo possível, já que é uma medicação dose única geralmente.
Se feita a cirurgia, a paciente precisará de acompanhamento médico para checar a biópsia e ter absoluta certeza de que foi uma gravidez ectópica.
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