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Ooforectomia
É um procedimento indicado para os casos de tumores que acometem esse órgão ou outras doenças como: abscessos e cistos, endometriose, torções e outros problemas que comprometem o funcionamento dos ovários.
Mulheres com mutações genéticas de BRCA 1 e BRCA2 também podem ter indicação devido ao risco aumentado de câncer de ovário.
Realizada por vídeo ou cirurgia aberta, a ooforectomia pode ser feita no mesmo ato cirúrgico da histerectomia (cirurgia para retirada de útero) e neste caso cabe um alerta: estudos apontam que a retirada dos dois ovários sem indicação clara tem impacto no risco de doenças cardiovasculares e na taxa de mortalidade.
Em casos como esse, a recomendação é uma avaliação individualizada dos riscos para a decisão conjunta e de consenso entre médico e paciente.
Vida após cirurgia
Outro aspecto importante é que as pacientes devem ter ciência, em qualquer um dos casos de ooforectomia, sobre o que pode acontecer depois da retirada dos ovários.
Além da infertilidade, a produção de hormônios sofre alterações que predispõem a mulher ao risco de osteoporose, doenças cardiovasculares, perda de libido e outros sintomas semelhantes ao da menopausa.
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