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Notícias e Atualidades

Vaginose Bacteriana

A vaginose bacteriana é uma das infecções genitais mais comuns entre as mulheres e é caracterizada pelo desequilíbrio e proliferação anormal de uma ou mais espécies de bactérias: Gardnella Vaginallis, Peptoestreptococcus, Ureaplasma urealyticum, Micoplasma hominis entre outras.

Ao contrário do que se pensa, não é uma infecção transmitida pelo contato sexual sempre. As bactérias causadoras podem são encontradas na microbiota vaginal e a infecção acontece pelo desequilíbrio da flora.

Existe a possibilidade de transmissão sexual, principalmente em mulheres que fazem sexo com mulheres.
A literatura atual mostra um número de espécimes de Gardnerella Vaginallis em torno de 15 e que algumas seriam mais pacíficas e outras mais nocivas, algumas delas com transmissão por sexo.
Os protocolos atuais internacionais não preconizam tratamento do parceiro, a não ser em parcerias homoafetivas e de recorrência.

Curiosamente, a vaginose bacteriana não se manifesta por meio de muitos sintomas inflamatórios e isso reforça a necessidade de atenção aos sintomas para que ela seja diagnosticada:

Corrimento de coloração branca acinzentada/ verde/ amarelado com mau odor (principalmente após o período menstrual) são os principais sinais.

Esse tipo de infecção pode levar a quadros mais graves como cervicite, endometrites e salpingites (inflamação do colo, útero e trompas).

O tratamento de vaginose bacteriana pode ser feito por meio da combinação de antibióticos orais e cremes, mas, como sempre, a prevenção é a melhor forma de manter a saúde ginecológica em dia.

Higiene íntima correta, uso de preservativo, boa alimentação e padrão de sono, intestino com bom funcionamento e consultas periódicas ao ginecologista ajudam a evitar esse problema.

Esse post foi feito em colaboração com a minha mestre em flora vaginal @roseamaralmd ☝️❤️